FAQs

O que é Compaixão?

A Compaixão é um sentimento de empatia e preocupação pelo sofrimento de outras pessoas. Envolve a disposição de ajudar e aliviar o sofrimento de alguém, bem como o reconhecimento de que o sofrimento é uma experiência humana comum que pode ser partilhada e aliviada.

O que é uma Comunidade Compassiva?

Comunidades compassivas são comunidades que reconhecem que todos os ciclos naturais de doença e saúde, nascimento e morte, e amor e perda, ocorrem todos os dias dentro das órbitas de suas instituições e atividades regulares.

Uma comunidade que reconhece que cuidar uns dos outros em momentos de crise e perda não é simplesmente uma tarefa exclusivamente para serviços sociais e de saúde, mas é responsabilidade de todos.

Comunidades Compassivas são comunidades que encorajam publicamente, facilitam, apoiam e celebram o cuidado mútuo durante os momentos e experiências mais desafiantes da vida, especialmente aqueles relacionados a doenças que ameaçam a vida e a limitam, doença crónica, fragilidade, envelhecimento e demência, sofrimento e luto.

Embora o serviço público se esforce para manter e fortalecer serviços de qualidade para os mais frágeis e vulneráveis, nem todas as pessoas têm acesso a eles.

Situações graves de doença, morte e perda podem acontecer a qualquer momento, durante o curso normal das nossas vidas.

Uma comunidade compassiva reconhece e aborda diretamente esta realidade social.

O que é uma Cidade Compassiva?

Uma Cidade Compassiva é uma cidade que está comprometida em promover a compaixão, a empatia e o cuidado para com os seus membros. É uma cidade onde as pessoas se sentem seguras e apoiadas pela sua comunidade em todas as fases da vida. É uma cidade que reflete sobre si própria, sem estigmas nem preconceitos e que cuida de si e dos seus.

Cidades compassivas são comunidades que reconhecem que todos os ciclos naturais de doença e saúde, nascimento e morte, e amor e perda, ocorrem todos os dias dentro das órbitas de suas instituições e atividades regulares.

Uma cidade compassiva é uma comunidade que reconhece que cuidar uns dos outros em momentos de crise e perda não é simplesmente uma tarefa exclusivamente para serviços sociais e de saúde, mas é responsabilidade de todos.

Cidades Compassivas são comunidades que encorajam publicamente, facilitam, apoiam e celebram o cuidado mútuo durante os momentos e experiências mais desafiantes da vida, especialmente aqueles relacionados com doença crónica, fragilidade, envelhecimento e demência, sofrimento e luto.

O que é o auto-cuidado?

Conjunto de ações realizadas individualmente com vista à preservação da saúde integral e/ou à prevenção de doença.

Capacidade de indivíduos, famílias e comunidades para promover a saúde, prevenir doença, manter a saúde e lidar com doença e deficiência com ou sem o apoio de um profissional de saúde. (OMS)

O que é um Cuidador Informal?

Cidadão que presta cuidados permanentes ou regulares a outro (familiar) que se encontra numa situação de dependência (pessoa cuidada)

 

Artigo 2.º

Cuidador informal

 

1 - Para efeitos do disposto neste Estatuto, considera-se cuidador informal o cuidador informal principal e o cuidador informal não principal, nos termos dos números seguintes.

2 - Considera-se cuidador informal principal o cônjuge ou unido de facto, parente ou afim até ao 4.º grau da linha reta ou da linha colateral da pessoa cuidada, que acompanha e cuida desta de forma permanente, que com ela vive em comunhão de habitação e que não aufere qualquer remuneração de atividade profissional ou pelos cuidados que presta à pessoa cuidada.

3 - Considera-se cuidador informal não principal o cônjuge ou unido de facto, parente ou afim até ao 4.º grau da linha reta ou da linha colateral da pessoa cuidada, que acompanha e cuida desta de forma regular, mas não permanente, podendo auferir ou não remuneração de atividade profissional ou pelos cuidados que presta à pessoa cuidada.

4 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, o cuidador informal beneficiário de prestações da eventualidade de desemprego é equiparado ao cuidador informal que exerça atividade profissional remunerada.

O que é uma doença grave e ou incapacitante?

São patologias de evolução prolongada e permanente, para as quais não existe cura, que comprometem severamente a saúde e a funcionalidade dos que delas padecem e da família ou cuidadores.

Uma doença grave e ou incapacitante é uma doença que afeta a saúde e a qualidade de vida de uma pessoa e dos seus familiares ou cuidadores, de forma significativa. Pode incluir doenças crônicas graves, doenças degenerativas ou condições que exigem cuidados prolongados e intensos

A quem é dirigida a Comunidade Compassiva Viver Compaixão?

A Comunidade Compassiva Viver Compaixão é dirigida a qualquer pessoa que resida ou trabalhe em Faro, Loulé ou São Brás de Alportel e esteja enfrentando uma doença grave ou incapacitante, seus cuidadores informais e suas famílias.

O que são Cuidados Paliativos?

Cuidados Paliativos são cuidados que visam melhorar a qualidade de vida de pessoas que enfrentam uma doença grave ou incurável e das suas familias ou cuidadores, o que inclui uma abordagem holistica no tratamento dos sintomas físicos, do suporte emocional e espiritual e do apoio nas necessidades sociais, mantendo o apoio às familias ou cuidadores na fase do luto.

 

“uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida dos doentes, e suas famílias, que enfrentam problemas decorrentes de uma doença incurável e/ou grave e com prognóstico limitado, através da prevenção e alívio do sofrimento, da preparação e gestão do fim de vida e do apoio ao luto” (DGS 2005).

 

"Os Cuidados Paliativos não se traduzem somente na fase de doença terminal, mas em qualquer período da doença avançada, desde o diagnóstico até à fase final, incluindo o apoio no luto, tendo em atenção o grau de sofrimento associado. A prestação de Cuidados Paliativos assume-se pelo respeito pela singularidade de cada indivíduo, em que a sua vontade própria no respeito pelos seus valores e pelo seu projeto de vida devem ser tidos em consideração." (Deodato,2018).

 

Segundo Capelas (2009), o cuidar dos doentes em fim de vida tornou-se ao longo dos tempos uma preocupação individual e comunitária.

Tal como refere Vieira (2017) “na medida em que reconheço no outro um sofredor, o cuidado é sinónimo de compaixão…O Cuidado surge da consciência que temos do que é possível fazer por aqueles que sofrem, da compaixão no seu verdadeiro sentido, que é partilhar a dor do outro”.

É com base neste paradigma que se exige o envolvimento da comunidade e da

sociedade, abraçando o cuidado à pessoa com doença avançada e em fim de vida como uma prioridade em Saúde Pública.

 

Tompkins (2018) refere que a eficiência desta abordagem exige uma adequada articulação entre a rede de cuidado comunitário e a rede de cuidados de saúde, sendo incluídos num continuum de cuidados paliativos compassivos onde o utente e os seus cuidadores ocupam o centro principal.

Como posso ajudar ou colaborar?

Pode divulgar as atividades, a missão, visão e valores da Comunidade Viver Compaixão, participar em atividades voluntárias ou promover a conscientização sobre a importância da compaixão e do cuidado consigo próprio e com os outros.

Pode também candidatar-se para ser voluntário(a) ou doar recursos para contribuir e ajudar a garantir a sustentabilidade da Comunidade Compassiva Viver Compaixão.

Onde está a Comunidade Compassiva Viver Compaixão?

Faro (União das Freguesias de Faro)

Loulé (São Clemente e São Sebastião)

São Brás de Alportel

O que faz a Comunidade Compassiva Viver Compaixão?

Sensibiliza a comunidade para a necessidade e benefícios das comunidades e cidades compassivas, comunicando e desmistificando conceitos, com recurso a várias abordagens de comunicação digital e presencial-experiencial, suportadas no elemento compassivo suportadas em equipas de voluntariado formadas e capacitadas para prestarem um apoio, qualificado, a pessoas com doença avançada e/ou incurável, bem como às suas famílias, nas freguesias abrangidas pelo projeto (em Faro, Loulé e São Brás de Alportel) que visa criar e impulsionar, uma rede comunitária organizada (Grupo de Advocacy) que pressione, coletivamente, para se criarem as condições mais favoráveis para a progressiva construção de três cidades compassivas, ainda mais coesas e ainda mais inclusivas.

O que faz a Comunidade Compassiva Viver Compaixão?

1- Realiza ações de sensibilização, de divulgação e de comunicação, na comunidade dos concelhos de Faro, Loulé e São Brás de Alportel, dirigidas a diferentes públicos, sobre o que é a compaixão e o que são comunidades e cidades compassivas, assim como sobre a necessidade de se prestarem cuidados e de se acompanhar as pessoas com doença avançada e/ou incurável, as suas famílias e os seus cuidadores.

2 - Forma e capacita voluntários, em cada um dos concelhos (Faro - Loulé - São Brás de Alportel) para que possam integrar as equipas de apoio na comunidade.

3 - Criou e mantém um grupo de Advocacy que tem como missão e propósito implementar, promover e impulsionar uma estratégia conjunta para reforçar, destacar e tornar cada vez mais presente na comunidade / sociedade a importância, a necessidade e as vantagens das Comunidades e Cidades Compassivas e da Compaixão como elemento omnipresente da consciência individual e coletiva.